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Ha-Lapid הלפיד


N.º 005, Ab 5687 (Ago 1927)







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 4            HA-LAPÍD
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Se a paixão te quer fazer sucumbir, re-
pele-a pelo estudo.
                        Midrash Rabbá.

Se não quizeste a sciencia na tua juven-
tude. como poderás adquiri-la na velhice.

                        Abolh.

A Escritura Sagrada diz: «Os que con-
duzem a multidão no caminho da justiça
brilharão para sempre como as estrelas»
Esta palavra, diz o Talmud, aplica-se aos
professores.

                       Babá Bathrá.

O sabio é superior ao profeta.

                       Babá Bathrá.

Um sabio é superior ao Rei; um sabio
que morra não póde ser substituido, en-
quanto que, se um rei morre, toda a gente
é capaz de o substituir.

                     Midrash Rabbá.

Se um sabio morre, toda a gente se deve
considerar como seu parente e usar luto.

                     Shabbath.

O sabio que não comunica a sua scien-
cia a outros assemelha-se a um mirto no
deserto, do qual ninguem aspira o perfume.

                     Yalkut.

Aquele que depois de ter estudado, irão
se ocupa mais do que aprendeu, asseme-
lha›se ao homem que semeia sem colher.

Se acolheis os sabios com veneração,
é como se respeitasseis a Deus.

                     Sanhedrin.

Uma cidade onde as creanças não ire-
quentam a escola é votada á ruína.

                     Shabbath.

Quando se ensina a leitura a uma crean-
ça, é preciso que leia um livro correcto;
porque os erros, uma vez que entraram no
espirito da creança, não saem de lá facil-
mente.

                     Pesakhim.

Estudai primeiro. argumenta¡ depois

                     Shabbath.

Um professor deve sempre escolher o
metodo mais curto.
                     Yaikul.

Para 25 alunos é preciso um professor;
para 50 são precisos 2; para 40 basta um
com um ajudante.

                     Babá Bathrá.

A inteligencia dos sabios desenvolve-se
á medida que eles envelhecem; a tolrce dos
ignorantes aumenta á medida que avançam
na edade.

                     Shabbath.

Os discípulos dos sabios íazem reinar a
paz no mundo.  
                     Bemlrhoth.

              o o o

A leitura da Lei

Desde o tempo de Ezrah foi instiuido
que, no Shabbatth, na segunda-feira e
quinta-feira de cada semana, nos dias festi-
vos e nos dias de jejum, se faça a leitura
publica da Thorah (Lei de Moisés), para
instruir o povo nos seus deveres religiosos.
Para esse fim a Thorah foi dividida em
54 trechos, chamados Parashioth, e, como
se lê uma Parashah por semana, durante o
ano faz-se a leitura de toda a Thorah.

Esta leitura faz-se em um volume em
fórma de rolo, (Sepher Thorah), de perga-
minho, manuscripto em caracteres quadrados,
sem vogaes, nem acentos conforme a tra-
dição.

Na manhã do sabado são chamadas
sucessivamente 7 pessoas a assistir á leitura
do Sepher pela ordem seguinte: primeiro
um Kohen, depois um Levy, depois cinco
israelitas quaesquer. Se não está presente
na Sinagoga um Kohen, nem um Levy,
chama-se mesmo em primeiro logar um
israel.

Um Kohen é um descendente de Arão,
e conforme as determinações da Thorah os
descendentes de Arão eram investidos das
funções sacerdotaes; os israelitas da Tribu


 
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