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N.º 070, Nissan-Yiar 5695 (Mar-Mai 1935)







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       História Sagrada Infantil

          POR DAVID MORENO

                 (Continuação n.o 69)

            CAPITULO XXX

Exploradores enviados à Terra Prometida

Logs que Israel armou as suas tendas
em Kadés no deserto de Pharan, Moisés
enviou à Terra da Promissão doze ho-
mens, cada qual da sua tribu com o fim
de a explorarem.

Após quarenta dias, voltaram e conta-
ram coisas maravilhosas com respeito à
fertilidade daquela terra, mostrando, como
sinal de veracidade um enorme cacho de
uvas que só dois homens podiam trans-
portar.

Mas todos, excepto Josué e Caleb, fa-
laram com terror dos perigos desta con-
quistaz-"Realmente aquela terra mana
leite e mel, diziam êles, mas os seus ha-
bitantes sao gigante ao pé dos quais pa-
rocemos uns gafanhotos".

Estas noticias aterrorízaram por com-
pleto os Israelitas que murmuraram contra
Moisés e Arão dizendo:

-"Quanto melhor seria que morres-
semos no Egipto ou neste enorme deserto,
do que ir morrer nas mãos daqueles gi-
gantes".

Inutilmento Josué e Caleb lhe repeti-
am que a terra era muito bôa e com
facilidade conseguiriam vencer os habi-
tantes.

O povo nem sequer o ouvia e queria
escolher um chefe para voltar ao Egipto.

Então o Eterno, irritado, ia extermi-
nar aquele povo, que tanto tinha blasfe-
mado e disse a Moisés:

-"Far-te-ei Princepe duma nação mais
nobre e esforçada".

Porém Moisés, perante Deus intercodeu
pelo povo dizendo: -"Perdoai ao povo
conforme a vossa grande misericórdia".

Deus respondeu-"Perdoarei confor-
me a tua palavra, mas o que êle desejou
isso lhe há de suceder. Todos morrerão
no deserto e nenhum dos qee chegar á
idade de vinte anos porá pé na Terra
Prometido, excepto Josué e Caleb, mas



eu lá farei entrar os filhos destes ingra-
tos".

E no mesmo instantes os dez explora-
dores infieis cairam mortos.

Durante quarenta anos vaguearam pe-
lo deserto; este foi tempo necessário para
que uma geração desaparecesse e outra
nova viesse.

                           (Continua)

              o o o

O que dizem de nós

Do jornal "O Povo de Penafiel" de
9 de Junho:

          Semana Militar

Terminaram na ultima sexta-feira, 7
do corrente, os vários numeros da Sema-
na Militar, nesta cidade De entre eles
destacaremos a notavel conferencia feita
pelo ilustre oficial sr. Capitão Barros Bas-
to, na noite de 6 do corrente, no Cine-
-Club, subordinada ao tema-Defesa Na-
cional.

Não dispõe este semanário do espaço
preciso para dar um largo relato do que
foi, no seu significado moral, intelectual e
patriótico, a erudita conferencia do ilustre
militar, que, durante cerca de duas horas,
prendeu a assistencia, que era numerosa
e distinta, a qual, ao terminar, dispensou
uma calorosa manifestação de simpatia ao
distinto conferente, sendo muito compri-
montado.

A apresentação do conferente foi feita
brilhantemente pelo ilustre comandante
militar desta cidade, sr. Coronel Barbeitos
Pinto, que frizou com claresa patriotismo
e brilho o segnificado da Semana Militar
e da Defesa Nacional, tendo feito o justo
elogio do conferente.

A mêsa era constituída pelos snrs.:
Coronel Barbeitos Pinto, coronel Iglesias
e Capitão Arrochela Lobo.

Junto da mêsa tomaram logar as auto-
ridades civis e judiciais e os representan-
tes das entidades oficiais e agremiações.

Antes e depois desta sessão, fez-se
ouvir a excelente Banda de Infantaria 6.


 
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