4 AH-LAPID ======================================== História Sagrada Infantil POR DAVID MORENO (Continuação n.o 69) CAPITULO XXX Exploradores enviados à Terra Prometida Logs que Israel armou as suas tendas em Kadés no deserto de Pharan, Moisés enviou à Terra da Promissão doze ho- mens, cada qual da sua tribu com o fim de a explorarem. Após quarenta dias, voltaram e conta- ram coisas maravilhosas com respeito à fertilidade daquela terra, mostrando, como sinal de veracidade um enorme cacho de uvas que só dois homens podiam trans- portar. Mas todos, excepto Josué e Caleb, fa- laram com terror dos perigos desta con- quistaz-"Realmente aquela terra mana leite e mel, diziam êles, mas os seus ha- bitantes sao gigante ao pé dos quais pa- rocemos uns gafanhotos". Estas noticias aterrorízaram por com- pleto os Israelitas que murmuraram contra Moisés e Arão dizendo: -"Quanto melhor seria que morres- semos no Egipto ou neste enorme deserto, do que ir morrer nas mãos daqueles gi- gantes". Inutilmento Josué e Caleb lhe repeti- am que a terra era muito bôa e com facilidade conseguiriam vencer os habi- tantes. O povo nem sequer o ouvia e queria escolher um chefe para voltar ao Egipto. Então o Eterno, irritado, ia extermi- nar aquele povo, que tanto tinha blasfe- mado e disse a Moisés: -"Far-te-ei Princepe duma nação mais nobre e esforçada". Porém Moisés, perante Deus intercodeu pelo povo dizendo: -"Perdoai ao povo conforme a vossa grande misericórdia". Deus respondeu-"Perdoarei confor- me a tua palavra, mas o que êle desejou isso lhe há de suceder. Todos morrerão no deserto e nenhum dos qee chegar á idade de vinte anos porá pé na Terra Prometido, excepto Josué e Caleb, mas eu lá farei entrar os filhos destes ingra- tos". E no mesmo instantes os dez explora- dores infieis cairam mortos. Durante quarenta anos vaguearam pe- lo deserto; este foi tempo necessário para que uma geração desaparecesse e outra nova viesse. (Continua) o o o O que dizem de nós Do jornal "O Povo de Penafiel" de 9 de Junho: Semana Militar Terminaram na ultima sexta-feira, 7 do corrente, os vários numeros da Sema- na Militar, nesta cidade De entre eles destacaremos a notavel conferencia feita pelo ilustre oficial sr. Capitão Barros Bas- to, na noite de 6 do corrente, no Cine- -Club, subordinada ao tema-Defesa Na- cional. Não dispõe este semanário do espaço preciso para dar um largo relato do que foi, no seu significado moral, intelectual e patriótico, a erudita conferencia do ilustre militar, que, durante cerca de duas horas, prendeu a assistencia, que era numerosa e distinta, a qual, ao terminar, dispensou uma calorosa manifestação de simpatia ao distinto conferente, sendo muito compri- montado. A apresentação do conferente foi feita brilhantemente pelo ilustre comandante militar desta cidade, sr. Coronel Barbeitos Pinto, que frizou com claresa patriotismo e brilho o segnificado da Semana Militar e da Defesa Nacional, tendo feito o justo elogio do conferente. A mêsa era constituída pelos snrs.: Coronel Barbeitos Pinto, coronel Iglesias e Capitão Arrochela Lobo. Junto da mêsa tomaram logar as auto- ridades civis e judiciais e os representan- tes das entidades oficiais e agremiações. Antes e depois desta sessão, fez-se ouvir a excelente Banda de Infantaria 6.
N.º 070, Nissan-Yiar 5695 (Mar-Mai 1935)
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