N.° 96 PORTO - Luas de Novembro e Dezembro - 5700 (1939 e.v.) ANO XIV ============================================================================================================= Tudo se ilumina _______ ___ _______ |=|____ _______ ...alumia-vos, para aquele que |____ ||_ || ___ ||____ ||_____ | e aponta-vos o busca a luz. | | |_| \_\ | | / / _ | | caminho. | | _____| | / / | | | | BEN-ROSH |_| |_______| /_/ |_| |_| BEN-ROSH (HA-LAPID) O FACHO ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- DIRECTOR E EDITOR: -A. C. DE BARROS BASTO (BEN-ROSH) || COMPOSTO E IMPRESSO NA IMPRENSA MODERNA, L.DA Redacção na Sinagoga Kadoorie Mekor Haim || Rua da Fábrica, 80 Rua Guerra Junqueiro, 340 - Porto || ------------------- P O R T O ------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- MAOZ SUR (HINO DE HA NUCAH) TRADUÇÃO DO ILUSTRE SÁBIO JOSEPH BENOLIEL I A ti, meu Deus, a ti, meu Salvador, A ti, só cabe o preito e o louvor. Quando o teu santo Templo alevantares Do pó onde jaz sepulto há dois mil anos, Quando o inimigo audaz acorrentares, Que ao teu povo sofrer fêz tantos danos; Com cânticos de amor e gratidão Celebraremos então Doutro altar a feliz Dedicação. II De infindas mágoas a alma nos saciaram Egipcios que à traição nos subjugaram; Encheram-nas a vida de amarguras Com trabalhos, vexames e tormentos; Mas Deus pôs têrmo às nossas desventuras É ouviu dos seus eleitos os lamentos; E hostes Egipcias e o seu rei perverso, voz do Rei do Universo, Tudo no Mar Vermelho foi submersa. III Terra nos levou da Promissão a adorá-lo no templo de Sião; Mas ingratos e indóceis nos mostramos, Servindo a deuses falsos e grosseiros: Logo fugiu de nós a paz... e andamos Cativos em paises estrangeiros: Setenta anos choramos em Babel Lágrimas de sangue e fel Até que nos salvou Jerubabel IV Na Pérsia o ímpio Aman, feroz, medita A arv're extirpar do povo israelita; Mas abateu-lhe a audácia o justo Céu, Descobrindo e frustrando os seus enganos, Dando fama e favor a Mardoquéo, E a êle a morte inglória dos tiranos; A êle e a seus dez filhos que arvoraram A fôrca onde os enforcaram Porque êles contra os justos conspiraram. V De Epifanes, o Grego, a crueldade A pátria nos roubou e a liberdade. O Templo prtíanando, e dos Hebreus Mudando as eis e as praças arrasando; Até que Deus por mão dos Macabeus Nos libertou daquele jugo infando. O altar foi restaurado, e desde então, Celebra a nossa nação. Cada ano essa feliz Dedicação.
N.º 096, Kislev-Tevet 5700 (Nov-Dez 1939)
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