Ha-Lapid הלפיד

 8            HA-LAPID
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põem-se a insinuar todas as espécies de
maus propósitos.

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Os orgulhosos ficarão para sempre ador-
mecidos no seu pó.

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Todo o homem orgulhoso acaba por se
tornar um objecto de desprezo.


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A ira destrói o saber e desenvolve a
tolice.

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Tôda a amizade que não é acompanhada
de reprimenda não é uma amizade.


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O carvão que não arde a tempo nunca
arderá.

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Quanto maior é o homem, maiores são
as suas paixões.

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Aquele que freqüenta assiduamente o
templo e a escola gozará da graça divina.

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Aquêle que pratica muitos jejuns merece
o nome de pecador.

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Aquele que abjura a idolatria é conside-
rado como israelita.

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Aquele que repreende o seu próximo
numa piedosa intenção merece a felicidade
eterna; êle será admitido na presença da
Divindade, e a sua fronte será coroada com
uma aureola de graça.

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Se alguém recusa o ensino da Lei
sagrada ao seu discípulo, é como se o pri-
vasse da herança de seus pais.



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As próprias crianças no seio de suas
mãis amaldiçoam o sábio que recusa comu-
nicar a sua sabedoria.

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Aquéle que quere fazer demais faz muitas
vezes pouquíssimo.

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Aquêle que denuncia o seu próximo
será punido primeiro.

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O impuro liga-se ao impuro, o puro pro-
cura o puro.

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Faltar à sua palavra é um pecado tão
grave como a idolatria.

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O lisonjeiro acaba por se tornar o
escravo daquele a quem lisonjeia.

                *

Envergonhar o seu próiximo püblica-
mente é tão grave como praticar um assas-
sinato.

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Maldizer é tão grave como renegar a
Divindade.

                *

A maledicência é um pecado tão grave
como a idolatria, o incesto e o assassinato.

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Aquêle que maldiz do seu próximo peca
não só contra os homens, mas contra o
próprio Deus.

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Todo o maldizente merece ser ferido de
lepra.

               *

Todo o maldizente merecería ser lapidado.