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Ha-Lapid הלפיד


N.º 054, Adar 5693 (Mar 1933)







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 4                  HA-LAPÍD
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mand up to the sum of L. 2000 necessary to com-
plete the building in every particular.

Ny Father, my Brother and myself take this
opportunity of wiching you many happy returns of
the day on your 80 th Birthday and wish you mayn
years of health, strength and happiness in which to
continue your many good deeds.

          With Kindest regards,
            Sincerly yours

                  (Sgd.) Lawrence Kaaoorie.



          Portuguese Marranos Committee.

                       3 rd March 5693-1933

Dear Cap!, Barros Basto,

I have the very great pleasure to inform you
that we have now received the contribution from the
sons of Sir Elly Kadoorie amounting to L 2000, and
that the money is, therefore, available for the com-
pletion of the Synagogue.
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

          With all good wishes,
            Yours sincerely,

                           Paul Goodnzan,
                            Hon. Secretary.

               o o o

          Secção Sionista

    Cincoenta anos de reconstrução
           (Continuação)

Em 1931 a exportação das laranjas de Jaffa
atingiu cerca de quatro milhões de caixas.

1906 -Novo despertamento de vida.
Cançados dos progromos e das sacudide-
las políticas que desvastavam a Russia,
numerosos imigrantes vieram ajuntar os
seus esforços aos dos primeiros pioneiros.
A industria deu os seus primeiros passos.
A escola de Artes "Bezalel", que foi a
primeira a procurar motivos nacionaes
judaicos na arte, é creada pelo Professor
Boris Schatz. Ajudada pelo Keren Kaye-
meth que lhe deu um edificio, Bezalel
inaugurou uma serie de ateliers: trabalhos
de filigrana, de ceramica, etc.

As necessidades da população judaica
aumentam. A primeira instituição de ins-
trução secundaria hebraica é criada; o
liceu Herzlia, em Jaffa, com o nome do
grande Chefe sionista. Numerosas colo-



nias vão surgindo do norte ao sul do paíz
e, de ano para ano, a vida se vae tornando
mais facil na Palestina.

Em 1905 a crise vinícola obrigou os
cultivadores a restringir a produção de
vinho. Houve mesmo necessidade de ar-
rancar centenas de dunams de vinhas. Os
cultivadores voltaram-se então para os
laranjaes cuja produção é quási sem rival.
Creada a cooperativa "Pardess", para a
venda das laranjas, depressa se tornou
em uma das grandes sociedades da Pales-
tina.

Jaffa foi a porta da Palestina. Vindos
de alem mar, numerosos judeus ali se es-
tabeleceram para de ali dirigirem a activi-
dade do paiz. Era uma cidade oriental
com ruas estreitas e sujas em que era pe-
rigoso, para uma mulher, aventurar-se só-
sinha durante a noite. Numa palavra, era
um porte árabe como há muitos no
Oriente, demasiado pequeno para um povo
que viera para crear uma vida nova. For-
mou-se uma sociedade para a construção
de um arrabalde em que os judeus pu-
dessem viver tranquilamente e com lim-
pesa, em ruas largas e em casas bem are-
jadas. Este arrabalde transformou-se, alar-
gou-se de tal forma que veio a dar a bela
cidade de Tel Aviv.

A propria Cidade Santa foi levada
pela corrente. Já no fim do século pas-
sado alguns grupos de judeus haviam re-
solvido deixar a cidade velha para cons-
truirem novos quarteirões extra muros.
Em 1907-8 apoderou-se de Jerusalem um
movimento febril de construções Novos
quarteirões foram construidos-Zichron
Moshe, Ahva, etc, eclipsados hoje em dia
por outros, mais belos e mais modernos.

Entretanto a influência da organisação
sionísta começa a fazer-se sentir cada vez
mais. A Palestine Land Development C.°
creada pelo novo Bureau sionísta em Jaffa
tornou-se o principal instrumento para a
compra de terrenos. O judaismo mundial
começou a tornar sua a obra palestiana.

Comtemporaneo da primeira cidade
hebraica é tambem o primeiro quotidiano
hebreu fundado pelo incansável Ben Ye-
hudah. O liceu Herzlia foi transferido, no
seu próprio edificio, para as terras do
Keren Kayemeth, no arreal que se tor-
nou depois o centro de Tel Aviv.

O destino da Palestina judaica é que


 
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