Ha-Lapid הלפיד

               HA-LAPID              7
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Historia Sagrada Infantil

     Por David Maré/za
          (Continução do n.o 68)

         CAP. XXIX

         Recenseamento.
     Murmurações dos Isrselistas

Depois de ter promulgado a lei, Moi-
sés fêz o recenseamento do povo. Sepa-
rou 603.550 homens que deviam estar
prontos a pegar em armas para correram
os inimigos.

A tribu de Levi, aquela a que perten-
cia o legislador e o sumo-sacerdote, não
foi compreendida neste recenseamento
porque Deus tinha dito a Moisés-Que
os Levitas sirvam o sumo-sacerdote Arão;
que sejam encarregados de todas as fun-
cões do club e do serviço do tabernáculo.
Eles acamparão à volta da áarea; a cada
saida desarmarão a tenda sagrada, e du-
rante a marcha levá-la-ão com os objectos
sagrados.

Em cada paragem torná-la-ão a armar
o assim servirá de templo portátil. Se
um profano dela se aproximar morra."

Entretanto a nuvem luminosa cobria
sempre santuário.

Sómente no vigéssimo dia do segundo
mês do segundo ano, ela se elevou e en-
tão as trombetas sagradas anunciaram a
partida.

Durante esta nova marcha através o
deserto, Moisés ouviu várias vezes os cla-
mores do seu povo. Estava desanimado
pelas fadigas e desgostoso com o maná.
Quem lhe dera novamente a abundância
de que gosava no Egipto! exclamava ele.

Então Deus, vendo que a direcção
dum povo assim rebelde constituía, para
um só homem, um fardo bastante pesado,
permitiu a Moisés que a distribuisse por
setenta ancãos de Israel. Receberam uma
parte da sua sabedoria e deviam ajuda-lo
nas circunstâncias dificeis. Mas o povo
foi ao mesmo tempo castigado pelas suas
murmuraçõas. Um vento sul abateu uma
grande quantidade de codornizes, que êles
devoraram avidamente, razões porque
muitos pareceram. Este lugar foi cha-

 
 
mado sepulcro da concupiscência. Até Ma-
ria, irmã de Arão, ousou dizer mal de
Moisés.

Para expiação da falta uma vergo-
nhosa lepra lhe cobriu o corpo durante
sete anos.  
                                 (Continua)

            o o o

Ordem da mensagem Israe-
lita do Resgate

Art. 1.°- A O.M.I.R. é uma associação de por-
tugueses israelitas destinada ao ensino da sua religião
e tem por fins especiais os seg.tes:

a) - Fortalecer o conhecimento e pratica do ju-
daismo entre os individuos, que voluntariamente de-
clarem ser descendentes de israelitas ou desejar seguir
essa confissão religiosa.

b)-Tornar conhecido do grande publico as exce-
lencias da historica civilisação hebraica e da contri-
buição judaica para o engrandecimento da Nação Por-
tuguesa.

c)-Fomentar a ligação espiritual das comunida-
des israelitas do rito português, existentes em paizes
estrangeiros, com Portugal.

Art 2.°-Realisa os seus fins por meio de lições,
de palestras, de conferencias, de publicações, de ex-
cursões, de exposições de escolas, de Bibliotecas e
salas de leitura, étc. .

Art. 3.° -A O.M.I.R. publicará um periodico
que será o seu orgão oficial.

Art. 4.° -Constituem fundos da O.M.I.R.

a) quotas dos socios;

b) produto da venda de publicações;

c) quaisquer donativos, legados ou subsídios.

Art. 5.° - A O.M.I.R. terminará quando 2
terços dos socios, reunidos em assembleia geral para
esse fim convocada, votarem a dissolução.

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cios;

a) Professos-são os israelitas portugueses natos
ou naturalisados de ambos os sexos, praticantes da
religião israelita, que trabalhem para os fins da O.
M.I.R. e que paguem uma quota mensal.

b) Auxiliares-são os portugueses, israelitas ou
não, que simpatisarem com os fins da O M I R e
contribuam para ela com uma quota mensal.

c) Protetores -são os israelitas estrangeiros que
coadjuvem a instituição com quotas, ou subsidios
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d) Benemeritas -- são classificados como tais to-
dos os socios que a assembleia geral reconheça terem
praticado actos relevantes em prol da Instituição ou
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Art. 7.°-Nenhum socio poderá ser admitido
com menos de 18 anos de edade.

Art. 7.-Haverá um conselho administrativo e
um pedagogica.

Art. 8.°-O conselho administrativo será consti-
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