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N.º 113, Tishri-Heshvan 5703 (Set-Out 1942)







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 4              HA-LAPID
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O 25.° Aniversário da Declaração Balfour

No dia 1 de Novembro, no Palace Thea-
tre, de Londres, promovida pela Federação
Sionista da Grã-Bretanha e Irlanda, reali-
zou-se uma sessão magna comemorativa
desse acontecimento.

Presidiu à sessão o Ex!mo Sr. Lord Mel-
chett Ê foram oradores os seguintes senhores
e senhoras:

Sua Reverendíssíma o Rabi-mor Dr. J.
H. Hertz, Artur Greenwood, Madade Israel
M. Sieff, Madame Edgar Dugdale, Briga-
deiro Sir Windnam Deedes, Berl Locker, 
Prof. S. Brodetsky, Barnett Jauner.

A reunião decorreu no meio de grande
entusiasmo da assistencia, sendo muito aplau-
didos os oradores:

Sóbre esta sessão magna O Primeiro
de janeiro, importante diário do Porto,
publicou as seguintes notícias:

       0s judeus querem ter
           uma pátria

LONDRES, 2 - O deputado trabalhista
e antigo ministro Artur Greenwood disse
hoje numa reünião da Federação Sionista
que em conformidade com os princípios da
carta do Atlântico entre os principais fins
da paz se devia contar a justiça ao povo
judaico. A reüníão efectuava-se para come-
morar o 25.° aniversário da declaração Bal-
four. Artur Greenwood disse:

"Depois do armistício, as vossas espe-
ranças e as tradições do povo judaico devem
ter um lugar proeminente na vida do mundo.
Aqueles de nós que se opõem e opuseram a
certos compromissos, olham, com satisfação,
para trás, e encontram a nossa política na
Palestina."



O rabino chefe Dr. J. H. Hertz mostrou
a sua confiança na declaração do Primeiro
Ministro, Churchill, de que os sofrimentos
do povo judaico não seriam esquecidos, e
disse esperar que tal declaração "não fosse
apenas uma promessa".

O antigo secretário do Governo da Pales-
tina, sir Wyndham Deeds classificou a de-
claração Balfour como "um grande acto de
restituição do país, feito pelos cristãos aos
judeus". O Primeiro Ministro sul-africano,
Marechal Smuts, numa mensagem, declarou
a sua confiança, e disse esperar que a de-
claração Balfour "continuasse efectiva",
A promessa duma pátria devia ser levada a
efeito, depois da guerra, e viria realizar,
plenamente, as promessas feitas nessa de-
claração. - E. T.

       O povo judaico transformou
       a Palestina num dos melhores
       centros de estratégia militar
       e modêlo de boa administração

WASHINGTON, 2 - A-propósito do
25.° aniversário da declaração de Balfour o
jornal Washington Post, de hoje, diz que a
Palestina constitui, presentemente, um dos
mais fortes bastiães dos aliados no Próximo
Oriente.

O jornal acrescenta: "A população ju-
daica da Palestina concorre, 100 % ao es-
forço de guerra dos aliados e trabalhou, tão
admiràvelmente, que conseguiu a transfor-
mação de uma terra empobrecida num país
florescente. 0 jornal Saint Louis Globe,
diz que da terra desolada o povo judaico
transformou a Palestina num dos melhores
centros de estratégia militar e modelo de
boa administração. - E. T.

                  *
               *     *

Um volume comemorando a declaração
Balfour foi publicado sob a direcção do
publicista Sr. Paul Goodman, com um pre-
fácio por Lord Cecil of Chelwood e uma
introdução ele Dr. Chaim Weízmann. Pre-
sidente da Agencía Judaica para a Palestina.



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comunidade de Adonai não seja como um
rebanho sem pastor".

A aposição deste atributo universalista
ao nome quadrileteral mostra super-abun-
dantemente que este último nunca podia
aplicar-se a Deus nacional.

                  COMMANDANT A. LIPNNAN.


 
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