HA-LAPÍD 7 ==================================================== cada colono costó al Estado en los primeros años una suma semejante. Y en tercer lugar, este reproche es parecido al que podria hacer el pretendiente joven y guapo de una mujer a otro más víejo y espiritual. No tiene nada de particular. El segundo pretendienle con- sigue los favores de la dama por sus palabras finas, su experiencia y su inteligencia. Do "El Sol" de 3I-]ulho-1930. o o o Lucian Wolf Por comunicação do Joint Foreign Com- mitiee of the Jewish Board of Deputies and the Anglo-Jewish Association tivemos co- nhecimento do falecimento do nosso distin- to correligionario Lucien Wolf, membro benemerito da Comunidade Israelita do Porto. O seu funeral realisou-se em Lon- dres no dia 26 de Agosto, ás onze horas, no cemiterio de Willesden. A's 17,30 horas realisou-se um oficio memorial na West London Synagogue of British Jews, tendo feito o elogio funebre o Dr. Claude Mon- tefiore. Lucien Wolf, que ha pouco completára 73 anos, era um grande jornalista e um grande diplomata. Chamaram-lhe o Minis- tro dos Negocios Estrangeiros da Nação judaica. Defensor acerrimo dos judeus fez-se respeitar e temer pelos governos de estados onde os judeus não tinham amplas liberdades publicas. O judaismo perdeu um dos seus "grandes" e a Comunidade Israe- lita do Porto e bem assim os judeus mara- nos portugueses perderam um grande amigo. Lucien Wolf nasceu em Londres em 20 de Janeiro de 1857, tendo sido educado nas principais escolas de Bruxelas e Paris. Filho de judeus, soube honrar sempre o prestígio da sua raça, dedicando-se á car- reira jornalistica, onde manteve sempre um lugar proeminente. Fez parte da redacção do "Public Gra- phíc", chefiando mais tarde o "Jwish World". Foi ainda correspondente em Londres de "Le Journal", de Paris, dirigiu durante muitos anos a secção colonial do "Times", e publicou interessantes artigos na Enciclopedia Britanica e na Ciclopedia de Arquitectura. Wolf foi, alem dum eminente jornalista, um dos mais notaveis diplomatas do povo judeu, tendo representado a comunidade anglo-israelita na Conferencia de Versailles de 1919. A ele se deve o maior esforço para a obtenção dos tratados sobre as minorias com a Polonia, Romenia, Checo- Eslovaquia e a Grecia. Foi ainda Wolf o fundador do Comité Consultivo junto do Alto Comissario da S. D. N. Pró-Refugiados. De entre as numerosas obras que escre- veu, destacaremos: "O governo russo e os massacres" (1906); "Historia diplomatica da questão judaica" (1919); "A vida dos pri- meiros marqueses de Rifon" (1921); "Os judeus nas ilhas Canarias" (1926), etc. Que os cripto-judeus de Trás-os-Montes e Beiras, em unisono com a Comunidade do Porto peçam nas suas orações a Adonai, Deus de israel, que bem receba no Mundo Futuro a alma purificada deste nosso grande amigo. Leitores do Ha-Lapid um Kadish em memoria deste homem grande em Israel. o o o Historia Sagrada Infantil por Ben-Rosh (Continuaçâo da n.° 28) Bathuel e Laban concordaram visto ser cousa de Deus. Eliezer deu então joias e ricos vestidos a Ribkah e bons presentes a sua mãe e a Laban. Comeram, beberam e ali passaram a noite. No dia seguinte Eliezer dispoz tudo para a partida e Ribkah, depois de se despedir da família e receber a sua benção, partiu com ele, le- vando comsigo uma creada. Passados varios dias os viajantes che- garam ao entardecer, proximo da cidade onde morava Abraham, e viram um homem que caminhava pelos campos naquela di- recção. Ribkah perguntou: Quem é aquele homem que vem ter comnosco? Eliezer respondeu: -E' o filho de meu amo. Então Ribkah cobriu o rosto com o
N.º 032, Ab 5691 (Jul-Ago 1930)
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