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Ha-Lapid הלפיד


N.º 052, Tabet 5693 (Jan 1933)







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 6              HA-LAPID
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cional, na abundância do espirito sagrado,
a perfeição e a felicidade

                   RABBI LUIZGERMAIN LEVY.

   (Traduzido de "L'Univers Israelite" por David
Morêno.)

Nota da Redacção - O pai de Espinosa era natu-
ral da Vidigueira (Alemtejo) e não da Figueira, con-
forme o demonstrou n Dr. Joaquim de Carvalho.

                 o o o

Os judeus em Cartago

Os judeus estabeleceram-se fóra dos rei-
nos de Judah e de Israel desde uma época
muito antiga, colonisando pacificamente,
fundando feitorias, seguindo os povos nave-
gadores do seu tempo.

Cartago punico tinha os seus judeus.
Havia Comunidades judaicas nas feitorias
fenicias distribuídas ao longo da Africa do
Norte desde Cartago até Tanger. Fenicios
e hebreus falavam e escreviam a mesma
lingua. Os primeiros navegadores, artistas,
industriais; os segundos empresarios, co-
mercíantes.

Antes da destruição de Cartago em 146
antes de Cristo, existia ali uma Comunida-
de israelíta florescente, sendo citado no
Talmud um rabbi-celebre desta cidade Rab-
bi Hanninah.

Pode afirmar-se que pelo menos ha 23
séculos existem comunidades israelitas na
Numidia e Mauritania.

Extracto do trabalho «Le Juif de la Mediterra-
née" por Mauricio Messeca de Alexandria.

Os traficantes do pais de Israel frequen-
tavam então os emporía cartagineses; eles
estavam proximo do ocupante pemica pela
raça e pelas trocas.

Cartago romana compreendeu os judeus
nas suas instituições e concedeu-lhes privi-
légios particulares. Com os seus compa-
triotas, eles resistiram aos invasores. A Ka-
hena esta ruína fabulosa que, na historia,
símbolisa a luta pela independencia, era,
segundoo historiador arabe Ibn Khaldun,
de origem judaica.

      De Raul Darmon-"L'Univers Israelite".



             VIDA COMUNAL

                LISBOA

Distinções-O nosso prestigioso correli-
gionario, digno Presidente da Comunidade
Israelita de Lisboa, Vice-Reitor da Universi-
dade de Lisboa, Dr. Moses Bensabat Am-
zalak foi doutorado pela Universidade de
Estrasburgo (França) por notaveis trabalhos
literarios. E' este nosso correligionario um
dos luzeiros brilhantes do judaismo portu-
gués, insigne publicista a quem o renasci-
mento intelectual luso-judaico já muito deve.

-Pelo Governo do Japão foi agraciado'
com o grande oficialato da Ordem do Sol
Nascente, o nosso correlígionario, o Sr. Ca-
pitão-tenente Jaime Athias. digno Secretario
geral da Presidencia da Republica Portu-
guesa.

 

               PORTO

Donativos-O nosso distinto correlígiona-
rio Dr. Cecil Roth, de Londres, membro
benemôrito da nossa Comunidade, conse-
guiu obter para a nossa Comunidade os se-
guintes donativos:

Uma mãosinha de prata (Yad) para Se-
pher Thorah, antiga, do snr. Edmond Phil-
lips, de Londres.

Uma bela menorah de Hanucah, do
mesmo doador.

Um Sepher Thorah, com manto para uma
Comunidade marana, da Western Sinagogue
de Londres.

Uma bela Ner Tamid, do sr. Howith.

Uma cobertura para Thebah de bordado
antigo. do sr. Howith.

Duas meguicloth Esther.

-A Ex.ma D. Hamrah Seguerra em
memoria de seu filho Moisés (Q. D. T.)
ofereceu dois Talettens para os Talmidim do
Instituto Teologico Israelita. Foram entre-
gues aos Talmidins Moisés Abrantes e Sa-
muel Rodrigues.

Visitantes-Muitas pessoas visitaram a
nossa Sinagoga, das quais destacamos os
srs.: Irade Jaime Roffé, do Pará (Brasil) e a
Edwin Edwards, de Londres.

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Visado pela Comissão de Censura


 
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