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N.º 061, Shebath 5694 (Jan 1934)







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            HA-LAPID                  7
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voltou a Londres para continuar as nego-
ciações.

Depois dele foi lá o Snr Salvador Abra-
vanel tambem conferencíar com os leaders
da referida grande e secular comunidade
sefardita de Londres. Alem disto houve
entre Paris e Londres uma troca de corres-
pondencia bastante volumosa para o fim
desejado.

No princípio de Dezembro a Comunidade
de Londres enviou a Paris o seu ilustre se-
cretario o Snr Paul Goodman, o qual teve
na capital francêsa um cordial acolhimento,
onde recolheu a documentação necessaria
para elaborar o seu relatorio, que será estu-
dado pelo Mahamad (Junta Directora) da
spanish & Portuguese Congregation.

           o o o

     Historia Sagrada Infantil

                     por David Moreno

                  (Continuação do n.° 60)

  Nascimento e aducação de Moisés

Depois da morte de Joseph, os Hebreus
multiplicaram-se de tal maneira que enche-
ram todo o pais do Egipto.

Um outro faraó, que não conhecia os
valiosos serviços que outrora Joseph pres-
tára ocupava agora o trono.

Receando o grande numero daqueles es-
trangeiros que não tinham nem o culto nem
os costumes dos Egipcios e temendo que
preve fossem os verdadeiros senhores do
pais, ordenou que os oprimissem, a fim de
os impedir de se apoderar da vantagem de
que já dispunham.

As ordens do injusto faraó toram cum-
pridas e os Hebreus passaram a ser o alvo
do chicote dos crueis intendentes egípcios.
Era sob êle que tinham de executar toda a
espécie de penosos trabalhos.

Como o faraó visse que tal tratamento
ainda os não impedia de se multiplicarem
intensamente, ordenou que fossom lançados
ao Rio Nilo todos os recem-nascidos do
sexo masculino.

já muitas crianças haviam sido devoradas
por aquele rio, quando a Hamram, descen-
dente de Levy, nasceu um menino. A mai,



Jokabed, procura esconde-lo a todas as pes-
quízas, conseguindo-o durante três meses.

Desesperada por o não poder conservar
mais tempo, mete-o num cesto de junco, ta-
pado convenientementd a fim de não deixar
entrar a água, e expõe-no á margem do
Nilo. Indo a filha do faraó banhar-se vê-o e
tomada de piedade salva-o. Entretanto a ir-
mã do menino, escondida, vigiava a sua
sorte.

É pois com a maior alegria que o vê
salvar e sabendo que, uma vez salvo, era
necessário uma ama para o criar, corre a
oferecer-se para a procurar. Vai e volta com
a propria mai.

É ela, a verdadeira mai, que lhe serve
de ama.

Depois de criado entrega-o á filha do
faraó que lhe dá o nome de Moisés, isto é,
Salvo das águas!

No palácio foi instruído em todas as
ciencias dos sacerdotes egípcios, tornando-se
um homem verdadeiramente sábio. Mas a
sua origem foi-lhe revelada e, no meio das
honras não esquece o seu povo.

Um dia. no campo, como visse um egi-
pcio bater num Israelita, matou-o escondendo
o cadaver. No dia seguinte encontrou dois
Hebreus questionando e quer intervir a favor
do mais fraco; porém, logo o outro lhe per-
gunta:

-Quem vos nomeou sobre nós principe
e juiz?

Acaso quereis vós matar-me como ontem
fizesse a um egípcio?

imagine-se a surpresa de Moisés sabendo
que a sua aventura era conhecida e, ainda
mais, que o faraó queria puni-lo.

Foi para fugir a esta punição que aban-
donou o Egipto e se encaminhou para Ma-
dlan onde pastoreou as ovelhas de Jetro.
cuja filha desposou.

            CAPITULO XXI

         A missão da Moisés

Conduzindo os rebanhos de seu sogro
Moisés vai um dia ao Monte Horeb, no de
serto de Sinai e ouve sair duma sarsa ar-
dente que a chama não cousúmia a voz do
Senhor dizendo:

"Os gritos dos filhos de Israel chegaram
até mim e eu vi como são oprimidos pelos


 
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