6 HA-LAPID =================================== lidade provando ter o pretendente bom comportamento moral, civil e religioso. c)-Atestado da junta judaica local que indique a sua origem judaica. d)-Atestado de medico que prove não ter doença contagiosa, que foi vacinado e tem rabustez sufi- ciente. e)-Consentimento dos pais ou tutores. f)-Certificado do registo criminal. g)-Certidão de aprovação, um exame de instrução primária (2.° grau). Classificação dos alunos Haverá três classes de alunos: pensio- nistas, porcionistas e protegidos. Os alunos porcionistas pagarão 150 escudos mensais. Os alunos protegidos nada pagam. Os jovens que pretenderem ser admi- tidos como porcionistas ou protegidos assim o requereráo, fazendo acompanhar o requerimento dum atestado da junta judaica local provando as condições em que o requerente se encontra. Como o numero de protegidos é muito limitado, os requerentes a esta classe se- rão escolhidos segundo as seguintes con- dições de preferencia. 1.a -Ser orfâo de pai e mâe. 2.a -Ser orfâo de pai. 3.a -Ser orfâo de mai. 4.a -Ter melhores habilitações literá- rias. 5.a -Ter maior numero de irmãos. Enxoval dos alunos Os alunos admitidos devem trazer o seguinte enxoval: a)-Quatro lençois; tres fronhas; qua- tro toalhas; três camisas; três ceroulas; tres camisolas; seis lenços; seis pares de meias; uma saca para roupa suja; escovas para fato, dentes, cabeça e calçado; pente e tesouras. b)-Dois fatos de roupa preta ou azul escuro; um chapeu preto; dois pares de botas ou sapatos pretos, um par de chi- nelos; um casaco ou capote de agasalho. c)-0s alunos do curso teologico, em todos os actos solenes, usarão batina e calote de côr preta. História Sagrada Infantil por David Moreno (Continuação do N.° 62) Chegados a Merra, aí encontraram água, porém tam amarga que não puderam bebe-la. razão porque chamavam a éste lugar águas ãmargas Mas o Senhor indicou a Moises um pau, que, lançado na nascente, transfor- mou a água amrga em água doce. De Merra foram os Hebreus acampar a Elim e depois ao deserto de Sin; era o dé- cimo quinto dia do segundo mês depois da sua saída das terras do faraó. Entretanto, as provisões levadas do Egipto haviam-se esgotado e, à medida que o povo começava a sentir os terríveis efeitos da fome, começavam também as murmurações contra Moisés, o único culpado deles agora serem assim atormeniados. Era bem preferível, diziam, ter morrido no Egipto; lá embora os nossos corpos tives- sem de se curvar perante o chicote sempre erguido, nunca faltou o pão e a carne. Moisés, que jamais se arrependera da acção praticada, visto que ela fora sómente em obediência ao seu Deus e à sua consciên cia, eleva os olhos e pede ao Senhor que, com os milagres do seu infinito poder, fizes- se emudecer aquelas vozes de clamor. E Ele, também sempre disposto a perdoar àqueles que de coração se lhe dirigem, or- dana-lhe: - "Fala ao povo e diz-lhe: - Esta tarde comereis carne e amanhã vos fartareis de pão, e assim conhecereis que eu sou o Senhor, vosso Deus". De facto, na tarde dêsse mesmo dia vi- ram os Israelítas, uma quantidade inumerá- vel de codornizes pensarem sobre o campo, as quais se deixaram por eles apanhar com tôdas as facilidades. Ao despontar do dia seguinte, perante os olhos admirados dos Israelitas, apresenta-se o deserto coberto de grãos pequenos e re- dondos que semelhavam geada, e, da sua boca. escaparam-se estas palavras: "Man-hu, Man-hu", isto e', "Maná, Maná". A voz de Moisés ouve-se. - "Eis o pão que o Eterno vos envia, recolha cada um o suficiente para um dia. mas não mais."
N.º 064, Yiar 5694 (Abr 1934)
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