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N.º 064, Yiar 5694 (Abr 1934)







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 6          HA-LAPID
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lidade provando ter o pretendente
bom comportamento moral, civil e
religioso.

c)-Atestado da junta judaica local
que indique a sua origem judaica.

d)-Atestado de medico que prove
não ter doença contagiosa, que
foi vacinado e tem rabustez sufi-
ciente.

e)-Consentimento dos pais ou tutores.

f)-Certificado do registo criminal.

g)-Certidão de aprovação, um exame
de instrução primária (2.° grau).



    Classificação dos alunos

Haverá três classes de alunos: pensio-
nistas, porcionistas e protegidos.

Os alunos porcionistas pagarão 150
escudos mensais.

Os alunos protegidos nada pagam.

Os jovens que pretenderem ser admi-
tidos como porcionistas ou protegidos
assim o requereráo, fazendo acompanhar
o requerimento dum atestado da junta
judaica local provando as condições em
que o requerente se encontra.

Como o numero de protegidos é muito
limitado, os requerentes a esta classe se-
rão escolhidos segundo as seguintes con-
dições de preferencia.

1.a -Ser orfâo de pai e mâe.

2.a -Ser orfâo de pai.

3.a -Ser orfâo de mai.

4.a -Ter melhores habilitações literá- 
rias.

5.a -Ter maior numero de irmãos.



        Enxoval dos alunos

Os alunos admitidos devem trazer o
seguinte enxoval:

a)-Quatro lençois; tres fronhas; qua-
tro toalhas; três camisas; três ceroulas;
tres camisolas; seis lenços; seis pares de
meias; uma saca para roupa suja; escovas
para fato, dentes, cabeça e calçado; pente
e tesouras.

b)-Dois fatos de roupa preta ou azul
escuro; um chapeu preto; dois pares de
botas ou sapatos pretos, um par de chi-
nelos; um casaco ou capote de agasalho.

c)-0s alunos do curso teologico, em
todos os actos solenes, usarão batina e
calote de côr preta.

 

História Sagrada Infantil
              por David Moreno

     (Continuação do N.° 62)

Chegados a Merra, aí encontraram água,
porém tam amarga que não puderam bebe-la.
razão porque chamavam a éste lugar águas
ãmargas Mas o Senhor indicou a Moises
um pau, que, lançado na nascente, transfor-
mou a água amrga em água doce.

De Merra foram os Hebreus acampar a
Elim e depois ao deserto de Sin; era o dé-
cimo quinto dia do segundo mês depois da
sua saída das terras do faraó.

Entretanto, as provisões levadas do Egipto
haviam-se esgotado e, à medida que o povo
começava a sentir os terríveis efeitos da fome,
começavam também as murmurações contra
Moisés, o único culpado deles agora serem
assim atormeniados.

Era bem preferível, diziam, ter morrido
no Egipto; lá embora os nossos corpos tives-
sem de se curvar perante o chicote sempre
erguido, nunca faltou o pão e a carne.

Moisés, que jamais se arrependera da
acção praticada, visto que ela fora sómente
em obediência ao seu Deus e à sua consciên
cia, eleva os olhos e pede ao Senhor que,
com os milagres do seu infinito poder, fizes-
se emudecer aquelas vozes de clamor.

E Ele, também sempre disposto a perdoar
àqueles que de coração se lhe dirigem, or-
dana-lhe:

- "Fala ao povo e diz-lhe: - Esta tarde
comereis carne e amanhã vos fartareis de pão,
e assim conhecereis que eu sou o Senhor,
vosso Deus".

De facto, na tarde dêsse mesmo dia vi-
ram os Israelítas, uma quantidade inumerá-
vel de codornizes pensarem sobre o campo,
as quais se deixaram por eles apanhar com
tôdas as facilidades.

Ao despontar do dia seguinte, perante os
olhos admirados dos Israelitas, apresenta-se
o deserto coberto de grãos pequenos e re-
dondos que semelhavam geada, e, da sua
boca. escaparam-se estas palavras: "Man-hu,
Man-hu", isto e', "Maná, Maná".

A voz de Moisés ouve-se.

- "Eis o pão que o Eterno vos envia,
recolha cada um o suficiente para um dia.
mas não mais."


 
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