HA-LAPID 7 ========================================= Muitos esqueceram êste preceito pondo à parte para o dia seguinte; mas pela manhã, viram sómente vermes e corrução. No sexto dia, vespera de Shabat, cada um recolheu duas medidas deste maná que ao contrário do que sucedeu com o outro, se conservou puro e são. Eis como o Senhor alimentou durante 40 anos o povo que amava, os nossos pais. Do deserto de Sin, os Hebreus, chegaram a Rafidim, lugar onde não havia água. O povo clama. Moisés, por ordem de Deus, bate com a sua vara num dos rochedos do Horeb e eis que ela brota abundante e límpida. CAPITULO XX Guerra contra os amalcitas Ali foram os Hebreus atacados pelos Amalecitas, povo nomada que vagueava pelos desertos. Moisés era já idoso. A actividade muscular doutrora faltava- lhe. Mas a sua voz ainda estava sempre pronta para ensinar e aconselhar o povo de que era chefe. Visto que não podia lutar, designou Josué, filho de Nun, para combater os ata- cantes e ele acompanhado de Adão e de Hur, sobe a uma colina com a sua vara santa na mão. Os dois povos lutaram. Quando ele, suplicando ao Senhor, erguia as mãos, Israel vencia logo que elas voltavam á sua posição habitual, eram os Amalecitas os vencedores. Desejava êle o antigo pastor do Horeb, tê-las sempre erguidas para assegurar o triunfo ao seu povo, mas as forças para isso faltaram-lhe; era-lhe já dificil e brevemente impossível. A vista perspicaz de Arão e Hur com- preendeu isto, e cada um pega em seu braço, ergue-o e permanecem naquela posição. O sol enviava os seus últimos raios de despedida. Ia ver, alumiar e alegrar os que, embora estivessem na outra face do globo, também tinham esse direito. Os Israelitas vinham agora, entoando Cantos de alegria, ao encontro de Moisés. Os amalecitas que sobreviveram à terrível peleja haviam fugido. * * * Jetro, o sogro de Moisés, vendo a impos- sibilidade de resistir ao intenso trabalho a que o desempenho do seu cargo de chefe supremo o obrigava, aconselha-o que que faça a primeira organização do povo. Moisés con- cordou e dividiu-o em grupos de dez, de cem, de mil homens e para cada divisão nomeou um chefe que devia julgar os casos secundá- rios, não reservando para êle próprio senão as mais importantes decisções. Seria também êle o único transmissor das ordens de Deus para o povo, ao qual, mostraria o caminho que devia seguir. Para o futuro os juizes seriam nomeados pelo próprio e formariam uma das classes mais respeitadas da nação. Eis o resumo de mais uma página da brilhante da História Judaica. Com o auxílio do Todo-Poderoso continua- rei no próximo esta tarefa, a que mais pra- zer pode proporcionar-me. (CONTINUA) o o o Tarsis na Tradição Biblica (Subsídios para o estudo de Portugal proto-histórico) (Continuação do N.° 63) pilotos. Os anciãos de Gebal e suas gentes peritas, tu as empregavas em reparar as tuas avarias: todos os navios do mar e seus marinheiros encontravam-se em tua casa para fazer andar o teu comércio. O persa o lídio, o pucio (talvez líbio?) entravam no teu exército, eram as tuas gentes de guerras, suspendíam na tua casa o escudo e o capa- cete e asseguravam a tua glória. Os filhos de Arvad e de Helee ocuparam tôda a muralha e os Gamadios as tuas tôr- res, eles suspendiam os seus escudos na cintura dos teus muros e agüentavam a tua beleza. Tarsis traficava contigo, graças à abundância das tuas riquezas, fornecia o teu
N.º 064, Yiar 5694 (Abr 1934)
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