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N.º 064, Yiar 5694 (Abr 1934)







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              HA-LAPID                 7
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Muitos esqueceram êste preceito pondo
à parte para o dia seguinte; mas pela manhã,
viram sómente vermes e corrução.

No sexto dia, vespera de Shabat, cada
um recolheu duas medidas deste maná que
ao contrário do que sucedeu com o outro, se
conservou puro e são.

Eis como o Senhor alimentou durante 40
anos o povo que amava, os nossos pais.

Do deserto de Sin, os Hebreus, chegaram
a Rafidim, lugar onde não havia água.

O povo clama.

Moisés, por ordem de Deus, bate com a
sua vara num dos rochedos do Horeb e eis
que ela brota abundante e límpida.

           CAPITULO XX

    Guerra contra os amalcitas

Ali foram os Hebreus atacados pelos
Amalecitas, povo nomada que vagueava pelos
desertos.

Moisés era já idoso.

A actividade muscular doutrora faltava-
lhe.
Mas a sua voz ainda estava sempre pronta
para ensinar e aconselhar o povo de que era
chefe. Visto que não podia lutar, designou
Josué, filho de Nun, para combater os ata-
cantes e ele acompanhado de Adão e de Hur,
sobe a uma colina com a sua vara santa na
mão.

Os dois povos lutaram.

Quando ele, suplicando ao Senhor, erguia
as mãos, Israel vencia logo que elas voltavam
á sua posição habitual, eram os Amalecitas
os vencedores.

Desejava êle o antigo pastor do Horeb,
tê-las sempre erguidas para assegurar o
triunfo ao seu povo, mas as forças para isso
faltaram-lhe; era-lhe já dificil e brevemente
impossível.

A vista perspicaz de Arão e Hur com-
preendeu isto, e cada um pega em seu braço,
ergue-o e permanecem naquela posição.

O sol enviava os seus últimos raios de
despedida. Ia ver, alumiar e alegrar os que,
embora estivessem na outra face do globo,
também tinham esse direito.

Os Israelitas vinham agora, entoando
Cantos de alegria, ao encontro de Moisés.



Os amalecitas que sobreviveram à terrível
peleja haviam fugido.

                   *

                *     *

Jetro, o sogro de Moisés, vendo a impos-
sibilidade de resistir ao intenso trabalho a
que o desempenho do seu cargo de chefe
supremo o obrigava, aconselha-o que que faça
a primeira organização do povo. Moisés con-
cordou e dividiu-o em grupos de dez, de cem,
de mil homens e para cada divisão nomeou
um chefe que devia julgar os casos secundá-
rios, não reservando para êle próprio senão
as mais importantes decisções.

Seria também êle o único transmissor
das ordens de Deus para o povo, ao qual,
mostraria o caminho que devia seguir.

Para o futuro os juizes seriam nomeados
pelo próprio e formariam uma das classes
mais respeitadas da nação.

Eis o resumo de mais uma página da
brilhante da História Judaica.

Com o auxílio do Todo-Poderoso continua-
rei no próximo esta tarefa, a que mais pra-
zer pode proporcionar-me.
                             (CONTINUA)

                 o o o

       Tarsis na Tradição Biblica

        (Subsídios para o estudo
        de Portugal proto-histórico)

          (Continuação do N.° 63)

pilotos. Os anciãos de Gebal e suas gentes
peritas, tu as empregavas em reparar as
tuas avarias: todos os navios do mar e seus
marinheiros encontravam-se em tua casa
para fazer andar o teu comércio. O persa o
lídio, o pucio (talvez líbio?) entravam no
teu exército, eram as tuas gentes de guerras,
suspendíam na tua casa o escudo e o capa-
cete e asseguravam a tua glória.

Os filhos de Arvad e de Helee ocuparam
tôda a muralha e os Gamadios as tuas tôr-
res, eles suspendiam os seus escudos na
cintura dos teus muros e agüentavam a tua
beleza. Tarsis traficava contigo, graças à
abundância das tuas riquezas, fornecia o teu


 
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