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Ha-Lapid הלפיד


N.º 132, Nissan-Yiar 5706 (Mar-Abr 1946)







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 8          HA-LAPID
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voquei o Eterno. e Ele me amparou e
salvou".

É a confiança que acaba sempre por
prevalecer nas almas mais mortificadas,
mas firmemente ligadas à Lei de Deus!

A nossa Fé, a nossa fidelidade à Torah,
não podem senão aumentar mais ainda, as
energias para cooperarmos, com os nossos
correligionários. na realização do milená-
rio sonho do regresso a Sion.

Eu sei que este sagrado dever reclama
o serviço de todos, a paciência e o espirito
de sacrifício de cada um.

A batalha decisiva para a sobrevivên-
cia da nossa nação aproxima-se a passos
agigantados. O nosso futuro depende so-
bretudo da juventude.

Nós não podemos depender dos inte-
resses particulares de certas nações. mas
sim dos ideais do nacionalismo judaico!

O que nós judeus queremos é a justi-
ficação do nosso direito histórico. Nós
temos que dizer a todas as nações que
ainda não honraram as suas obrigações
para com o Povo Judaico, que enquanto o
não fizerem, qualquer organização que façam
está longe do verdadeiro espirito democrá-
tico, pelo qual demos o nosso sangue.

Temos que insistir, como sionistas con-
victos. em que seja garantido um lar inde-
pendente à nossa juventude. Creio que
tempo virá em que decidiremos o nosso
destino sem interferência alheia.

Todos teremos que contribuir com a
nossa parte, e com Deus, tenho a certeza
que alcançaremos o nosso objectivo!
Nenhuma força humana nos poderá obri-
gar a abdicar dos nossos direitos históri-
cos em Erez Israel.

Juntemos pois nossas preces e esforços
e iniciemos a marcha que nos levará à
Terra Prometida!...

                   *

Os quatro copos da noite de Páscoa

A um velhote marano trasmontano pergun-
taram:

Dizem que os judeus na noite de Páscoa costu-
mam beber quatro copos de vinho. Qual é o ritual
para isso?

O velhote. sorrindo, respondeu:

O 1.° bebe-se inteiro,

O 2.° até ao fundo,

O 3.° como o primeiro,

O 4.° como o segundo.



          VIDA COMUNAL

             PURIM

Na Sinagoga Kadoorie Mekor Haim, à
rua Guerra Junqueiro n.° 340 se realizou,
esta festividade comemorativa da liberta-
ção dos israelitas da perseguição de Haman
pela feliz intervenção da Rainha Esther.

A leitura da Meghilath Esther, rolo de
pergaminho onde está escrita a crónica
destes acontecimentos foi solenemente lida
pelo Sr. Saly Wormser.

          PESSAH (Páscoa)

Na Comunidade Israelita do Porto esta
festividade comemorativa da libertação do
povo de lsrael da tirania dos Faraós do
Egipto foi dignamente celebrada não só na
Sinagoga como no tradicional culto do-
méstico.

          CORPOS GERENTES

Em Janeiro foram eleitos os corpos ge-
rentes da Comunidade do Porto para 1946
que ficaram assim constituídos:

           ASSEMBLEIA GERAL

Presidente-Dr. Alfredo Kiefe; Vice-
-Presidente--Isac Janowski: Secretários -
Manuel Brandão e Luis de Carvalho.

        Mahamad (Junta Directora)

Presidente e Tesoureiro-A. C. de Bar-
ros Basto; 1.° Secretário -Samuel Rodri-
gues; 2.° Secretário-Norberto A. Moreno;
Vogais-Nathan Beigel e Martin Salomon:
Vogais substitutos-1. Finkelstein e Dr. José
Levy.

                  *

           JUDEUS & PROSÉLITOS

Fiel ao seu programa de ensino popular o
Instituto Teológico Israelita do Porlo (Yeshibah
Rosh-Pinah) publicou uma colectânea organizada
pelo seu Reitor Prof. Capt. A. C. de Barros Basto
com o nome judeus & Prosélitos, onde se fala
da Missão de Israel conforme as Escrituras Sagra-
das e os ensinamentos dos Sábios de Israel.


 
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