HA-LAPID 7 ============================================== te que não ha a menor diferença. As nações con- tarão que não tiveram razão em tíranisar Israel cruelmente: porque pizais aos pés o meu povo, o mesmo Profeta; porque vergastaste vós o 11,, dos povos, diz o senhor Deus dos exercitos; nações contrictas e arrependidas responderão é um _m da nossa maldade. O Profeta Rei di-lo ainda bem mais claramente. 3.¡ ferem o teu povo, Senhor, eles devastam a tua ???ança, Era melhor esclarecer o que parace duvi- doso nêste versículo é necessário notar que as iniqui- dade e os pecados que fizeram sofrer Israel e pelos “is éle foi ferido, não são cemo uma causa final; como se ele tivosse sido ferido unicamente para ,pm- os pecados das naçoes; mas como uma causa .rente, isto é, que as iniquidades das nações feri- am Israel, que elas o calcaram aos pés, e é neste sentido que o Profeta diz, maltratado por nossas ini- zuidades; isto é os nossos pecados e as nossas ini- quidades o afligiram. Esta maneira de se explicar é comum em todas as linguas. Vê-se muitas vezes um homem que se queixa do que a preversidade do povo que produziu falsos testemunhos contra ele e fez en- trar na prisão: um outro queixa-se de que falsas re- ferencias o teem feito maltratar; um outro de que uma lingua viperina o persegue: ninguem se queixa de sofrer para expiar a injustiça dos falsos testemu- nhos e das más linguas, mas pelo contrário de que elas são a causa efectiva de dores das quais é presa, e que faz dizer ás nações que o povo de Israel so- freu por seus pecados e por suas iniquidades. "Reti- rai-vos das tendas dos homens ímpios, diz o texto sa- grado nos Números, não toqueis em nada que lhes pertença com receio que morrais por seus pecados". VERSICULO SEXTO Nós estavamos todos perdidos com as ovelhas errantes. Cada um se voltava para seguir o seu próprio caminho a o Senhor fa-lo sobrevir ao pecado de nós todos Temos abandonado o culto do verdadeiro Deus, dizem as nações penitvntes e contrictas; elas se des- culpam pela sua ignorancia, e na verdade as pessoas que teem piedade entre as nações seguiriam o verda- deiro caminho da salvação se houvesse a caridade de lha mostrar; os próprios ímpios se estivessem seguros do seu erro, não quereriam perseverar nele. (Continua.) Dr. Orobio de Casfro Judeu bragançano do seculo XVII. o o o VIDA COMUNAL PORTO Festas - Decorreram com a maior sole- dade as festas de Rosh Ha-shanah, Kipur e Sucoth. Milah-No dia 7 de Setembro foi rece- bido na aliança de Abraham conforme a Lei de Moisés nosso mestre, um menino filho do nosso correligionario A. Alpern, o qual tinha oito dias de idade. Recebeu o nome de Ymanuel. Bésiman Tob. Memoro benemerito - Os Senhores do Mahamad desta Comunidade, em sua ses- são de 20 de Setembro p.p. (19 de Elul de 5692) resolveram por unanimidade consi- derar o snr. capitão Barros Basto como Membro Benemerito, em atenção aos mui- tos e relevantes serviços que á mesma Co- munidade tem prestado. Nomeações-Na sessao de Mahamad de 19 de Outubro passado foram nomeados os Parnasím das diferentes secções, que ficaram assim constituídos: Secção de culto A cargo da Reitoria da Yeshibah. Secção de Instruçâo-Parnasim os snrs. Eduardo Jernstedt de Almeida e Fortunato Martins de Barros. Patronato dos trabalhadores-Parnas o snr. Eduardo Jernstedt de Almeida. Signo Vermelho -Parnas o snr. Joaquim Xavier. Secção de Repouso Eterno -Parnasim os snrs. Menasseh Bendob e Serafim Xavier. Escola Israelita-A pedido de varios cripto-judeus foram organisados cursos de primeiras letras e de aperfeiçoamento da lingua portuguesa, rudimentos de judaismo e leituras hebraicas que funcionam á noite. Teem tido grande frequencia, não só de cripto judeus mas tambem de alguns ele- mentos extranhos que pediram para fre- quentar os referidos cursos Comissão de obras-Afim de angariar donativos para a construção da Sinagoga, foi nomeada uma comissão composta pelos snrs. capitão Artur Carlos de Barros Bas-
N.º 050, Tishri-Heshvan 5693 (Out-Nov 1932)
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