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N.º 111, Sivan-Tamuz 5702 (Mai-Jun 1942)







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N.° 111                        PORTO - Luas de Maio e Junho - 5702 (1942 e. v.)                       ANO XVI
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Tudo se ilumina                     _______  ___  _______ |=|____  _______                      ...alumia-vos
para aquele que                    |____   ||_  ||  ___  ||____  ||_____  |                   e aponta-vos  o 
busca a luz.                            | |   |_| \_\  | |    / /   _   | |                   caminho.
                                        | |       _____| |   / /   | |  | |
       BEN-ROSH                         |_|      |_______|  /_/    |_|  |_|                          BEN-ROSH

                                                  (HA-LAPID)
                                                   O  FACHO

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DIRECT. E EDITOR: -A. C. DE BARROS BASTO (BEN-ROSH)   ||   COMPOSTO E IMPRESSO NA IMPRENSA MODERNA, L.DA
      Redacção na Sinagoga Kadoorie Mekor Haim        ||                 Rua da Fábrica, 80
           Rua Guerra Junqueiro, 340 - Porto          || ------------------- P O R T O -------------------
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         PROMESSA A ISRAEL

Ouvi-me vós que conheceis a Justiça, vós, povo em cujo coração
está a minha lei: não temais o opróbio dos homens, nem vos turveis
pelas suas injúrias.

Porque a traça os roerá como a um vestido, e o bicho os comerá
como à lã: mas a minha justiça durará sempre, e a minha salvação de
geração em geração.

Assim tornarão os resgatados do Senhor, e virão a Sião com júbilo,
e perpétua alegria haverá sôbre as suas cabeças: o gôzo e alegria alcan-
çarão, a tristeza e o gemido fugirão.

O exilado cativo depressa será solto, e não morrerá na caverna, e
o seu pão lhe não faltará.

Porque eu sou o Senhor teu Deus, que fendo o mar, e bramem as
suas ondas. O Senhor dos Exércitos é o seu nome.

Estas duas coisas te aconteceram; quem tem compaixão de ti? a
assolação, e o quebrantamento, e a fome, e a espada: por quem te con-
solarei?

Já os teus filhos desmaiaram, jazem nas entradas de todos os cami-
nhos como o boi montez na rêde.

Eis que eu tomo da tua mão o cálice da vagueação, as fezes do
cálice do meu furor; nunca mais o beberás.

Porém pô-lo-ei nas mãos dos que te entristeceram, que dizem à tua
alma: abaixa-te e passaremos sôbre ti: e tu puseste as tuas costas como
chão, e como caminho, aos viandantes.

                                                      ISAÍAS, cap. 51.


 
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