N.º 124, Tishri-Heshvan 5705 (Set-Out 1944) > P05
Primeira Página Página Anterior Diminuir imagem Imagem a 100% Aumentar imagem Próxima Página Última Página

Ha-Lapid הלפיד


N.º 124, Tishri-Heshvan 5705 (Set-Out 1944)







fechar




              HA-LAPID               5
=======================================

doze tribos, que coube o privilégio "de
habitar sôbre as costas do mar"). A nova
associação "Zébulon" agrupa 400 membros.

Com o tempo, duas outras organizações
marítimas se criaram: a secção marítima de
"Hapoil", a organização desportiva geral
do operariado palestinense, cujos membros
"navegantes" são hoje em número de 400
e os "Sea Scouts" que fazem parte da
Federação dos escoteiros Judeus da Pales-
tina. Este último grupo é actualmente o
menos numeroso dos três com os seus 100
membros, mas compensa a sua pequenez
pela alma que põe à obra.

Estas três organizações de juventude têm
sucursais em todas as cidades e aldeias da
região costeira da Palestina. Pode-se encon-
trar os seus sócios em Haifa, Hederoh.
Césarée, Nathanya, Herzlía. Tel-Aviv, etc..
Os locais dos seus clubes e os seus hangares
para barcos estão bem equipados e como e
o mesmo para todos os marinheiros, êles
põem o seu orgulho em os manter bem
polidos e apetrechados.

           A Liga Maritima

Após a guerra, estas associações cessa-
ram de trabalhar separadamente, cada uma
segundo a sua boa vontade. Há quatro 
anos, a Agência judaica os toma sob o seu 
controle, dotando-os de material de equipa-
mento, de certas facilidades e duma direc-
ção centralizada.

Uma associação especial, a "Hevel Yami
d'Israel" (Liga Marítima Palestinense), esta-
beleceu para tarefa principal o apoio finan-
ceiro a estas organizações marítimas de
juventude e, esforca-se, em geral, de suscitar
o interêsse pelas coisas do mar e de enco-
rajar o critério dos futuros marinheiros.

A Liga trabalha em estreita cooperação
com a Agência judaica e desempenhou um
papel activo encaminhando a atenção de
numerosos meios sôbre a importância do
desenvolvimento marítimo, em particular
no centro do judaismo palestinense, mas do
mesmo modo exteriormente.

           A instrução

Desde que a Agência Judaica constituiu
uma "comissão para a instrução marítima"
composta de Judeus tendo conhecimentos
técnicos e experiência de navegação, cuia



tarefa consiste em desenvolver as aptidões e
talentos semelhantes entre os jovens mem-
bros das organizações marítimas. Há entre
êles figuras pitorescas e bem conhecidas,
como por exemplo o Capitão Ze'ev Hayam
(lôbo do mar), o idolo dos jovens futuros
marinheiros que êle instrui, e Mr. Benjamin
Silberman, o chefe dos escoteiros do mar,
actualmente Capitão do pôrto de Tel-Aviv.

A fim de bem imaginar as funções desta
comissão, é preciso resumir brevemente o
género de treino que dispensou aos jovens
nas arganizações em questão. Logo à pri-
meira é preciso revelar que notáveis pro-
gressos foram feitos loga que estas organi-
zações adoptaram um programa uno sob
os auspícios da Agência Judaica. Assim as
indicações seguintes se aplicam às três orga-
nizações.

              Os exames

A idade minima dos membros era outrora
de 15 ou 16 anos. mas baixou para 12-13
anos no princípio da guerra. tendo-se a
maior parte dos adolescentes de 17 a 18 anos
alistado na Marinha Real ou nos outros
serviços da armada britânica.

O treino marítimo numa organização de
juventude compõe-se de três graus, exigindo
cada um, ano e meio de preparação. No fim
de cada grau, um certificado ad hoc é conce-
dido depois dum exame especial. O certi-
ficado do último grau, A, permite ao seu
titulário de se tornar instrutor. O júri é
composto de membros da "Comissão de
instrução Marítima". Êstes exames são
reputados de ser muito severos e difíceis e
os candidatos são julgados depois das pro-
vas mais rigorosas que têm por resultado
a selecção dos mais dotados entre êles.
O número de candidatos ao exame do
grau A é pouco elevado, a maior parte dos
sócios se contentam de alcançar o grau B.

            0 treino

Cursos para aprender a fazer nós, clas-
ses de construção e de reparação náuticas,
de metereologia, de navegação à vela, de
princípios gerais de navegação, etc.. fazem
parte do treino. O rifão que os mari-
nheiros não sabem nadar, não se aplica
à Palestina, porque o candidato, tendo-se
de apresentar ao exame do primeiro grau (C),


 
Ha-Lapid_ano19-n124_05-Tishri-Heshvan_5705_Set-Out_1944.png [148 KB]
Primeira Página Página Anterior Diminuir imagem Imagem a 100% Aumentar imagem Próxima Página Última Página