HA-LAPID 5 ======================================= doze tribos, que coube o privilégio "de habitar sôbre as costas do mar"). A nova associação "Zébulon" agrupa 400 membros. Com o tempo, duas outras organizações marítimas se criaram: a secção marítima de "Hapoil", a organização desportiva geral do operariado palestinense, cujos membros "navegantes" são hoje em número de 400 e os "Sea Scouts" que fazem parte da Federação dos escoteiros Judeus da Pales- tina. Este último grupo é actualmente o menos numeroso dos três com os seus 100 membros, mas compensa a sua pequenez pela alma que põe à obra. Estas três organizações de juventude têm sucursais em todas as cidades e aldeias da região costeira da Palestina. Pode-se encon- trar os seus sócios em Haifa, Hederoh. Césarée, Nathanya, Herzlía. Tel-Aviv, etc.. Os locais dos seus clubes e os seus hangares para barcos estão bem equipados e como e o mesmo para todos os marinheiros, êles põem o seu orgulho em os manter bem polidos e apetrechados. A Liga Maritima Após a guerra, estas associações cessa- ram de trabalhar separadamente, cada uma segundo a sua boa vontade. Há quatro anos, a Agência judaica os toma sob o seu controle, dotando-os de material de equipa- mento, de certas facilidades e duma direc- ção centralizada. Uma associação especial, a "Hevel Yami d'Israel" (Liga Marítima Palestinense), esta- beleceu para tarefa principal o apoio finan- ceiro a estas organizações marítimas de juventude e, esforca-se, em geral, de suscitar o interêsse pelas coisas do mar e de enco- rajar o critério dos futuros marinheiros. A Liga trabalha em estreita cooperação com a Agência judaica e desempenhou um papel activo encaminhando a atenção de numerosos meios sôbre a importância do desenvolvimento marítimo, em particular no centro do judaismo palestinense, mas do mesmo modo exteriormente. A instrução Desde que a Agência Judaica constituiu uma "comissão para a instrução marítima" composta de Judeus tendo conhecimentos técnicos e experiência de navegação, cuia tarefa consiste em desenvolver as aptidões e talentos semelhantes entre os jovens mem- bros das organizações marítimas. Há entre êles figuras pitorescas e bem conhecidas, como por exemplo o Capitão Ze'ev Hayam (lôbo do mar), o idolo dos jovens futuros marinheiros que êle instrui, e Mr. Benjamin Silberman, o chefe dos escoteiros do mar, actualmente Capitão do pôrto de Tel-Aviv. A fim de bem imaginar as funções desta comissão, é preciso resumir brevemente o género de treino que dispensou aos jovens nas arganizações em questão. Logo à pri- meira é preciso revelar que notáveis pro- gressos foram feitos loga que estas organi- zações adoptaram um programa uno sob os auspícios da Agência Judaica. Assim as indicações seguintes se aplicam às três orga- nizações. Os exames A idade minima dos membros era outrora de 15 ou 16 anos. mas baixou para 12-13 anos no princípio da guerra. tendo-se a maior parte dos adolescentes de 17 a 18 anos alistado na Marinha Real ou nos outros serviços da armada britânica. O treino marítimo numa organização de juventude compõe-se de três graus, exigindo cada um, ano e meio de preparação. No fim de cada grau, um certificado ad hoc é conce- dido depois dum exame especial. O certi- ficado do último grau, A, permite ao seu titulário de se tornar instrutor. O júri é composto de membros da "Comissão de instrução Marítima". Êstes exames são reputados de ser muito severos e difíceis e os candidatos são julgados depois das pro- vas mais rigorosas que têm por resultado a selecção dos mais dotados entre êles. O número de candidatos ao exame do grau A é pouco elevado, a maior parte dos sócios se contentam de alcançar o grau B. 0 treino Cursos para aprender a fazer nós, clas- ses de construção e de reparação náuticas, de metereologia, de navegação à vela, de princípios gerais de navegação, etc.. fazem parte do treino. O rifão que os mari- nheiros não sabem nadar, não se aplica à Palestina, porque o candidato, tendo-se de apresentar ao exame do primeiro grau (C),
N.º 124, Tishri-Heshvan 5705 (Set-Out 1944)
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