2 HA-LAPID ========================================= preciosidade. O serviço especial em Ou- tubro mostrou quão perfeita esta histórica sinagoga possue para os dignos e especi- ficados fiéis entre os quais o rito Se- phardi abunda. Talvez se diga que a liturgia na sua melhor classificação. exem- plo dos simples coros e melodias da con- gregação bem como a sua tradicional HAZANUT a qual sempre fica suficiente- mente simples para conter a concepção judaica tradicional da "HAZAN" ou Sha- liach Tzibbur (o emissário da congregação) que devem rezar com eles mais do que para eles. Desenvolvimento da Sephardi inglesa Os Sephardim tem um hábito de assi- milação e absorpção das sucessivas ondas de Sephardim emigrantes, que uma comu- nidade que foi fundada por marranos (Crypto-Judeus) procedentes de Espanha e Portugal e descendentes holandeses dos marranos, foi fundada e mantida destes elementos e mais tarde dos vindos de Itá- lia, Gibraltar, Índias Ocidentais, do Norte de África, Balcãs, Levante, Egipto, Índias do Extremo Oriente, também com uma amalgama de Askenazim que casaram na congregação ou foram simplesmente atrai- dos para ela, um distinto tipo Sephardi inglês, imediatamente no país em conjunto com uma parte do inglês em geral e fir- mamente leais ao judaismo). A congregação mantém as suas pró- prias instituições. Ela tem os seus pró- prios MEDRASH ou colégios para o estudo da lei sagrada, fora da qual as suas escolas religiosas e classe tem singrado. Isto e a sociedade funerária ou HEBRÁ, data do século 17, mais tarde mas ainda cedo como Instituição Anglo-judaica também o seu hospital, suas sociedades de moral e uma pequena congregação de caridade, muitas das quais são agora administradas pelos seus próprios mesários guardiões. Estas têm servido como prototipo para os esfor- ços de maiores comunidades nas quais as pequenas comunidades tem muitas vezes uma parte proeminente. Talvez o maior exemplo de cooperação em rigor entre as comunidades fora da caridade propriamente dita seja a Câmara dos Deputados. Aqui, desde 1760 os Se- phardim concordaram em cooperar com os Askenazim em enviar telegramas de con- gratulação ao Rei Jorge III na sua ascenção. Por este simples princípio se desenvol- veu a actual câmara de deputados com os seus múltiplos afazeres e actividades. Pre- sentemente Bevis Marks é propriamente obrigada a restringir o eleger de deputados como ainda lhes chamam, mas com inten- ção declarando modificar logo que as actuais matérias para isso sejam removi- das. No entretanto a congregação pode olhar com cuidado sobre o número e qua- lidade dos Presidentes dados à Cámara, que inclui o grande Sir Moses Montefíore e Sir N. J. Laski K. C., membro do conse- lho de Cristãos e Judeus. Insistência do ortodoxismo No lar religioso o Sephardi tem sem- pre estado e permanece hoje agarrado à religião ortodoxa Judaica. Inabilidade para se firmar aqui criaram dificuldades em tem- pos e alguns atribuem o cisma de 1840 e a fundação da Sinagoga do West London a abstinácia e à obstinácia e obscurantismo de Bevis Marks. A melhor resposta da congregação a isto é firmar-se na posicão religiosa atin- gida pelos descendentes dos Reformadores que pediram umas leves concessões 1840. Toda a comunidade Anglo-Judaica teria perdido espiritualmente se a Bevis Marks tomasse a Reforma da Sinagoga: ambos os últimos dois Hahamim Arton e Gaster per- deram num ponto para o bem da Anglo- -Judiaria: e os Sephardim, que cedo reassu- miram amigáveis relações com aqueles que os deixaram para fundar a Reforma da Congregação em Berkeley Street e nunca mais voltaram desenvolvendo e atraindo a a si mais um século a sua distinta religiao e atitude cultural. Interpretação moderna Provavelmente devido a felizes aciden- tes da história que os perservam na ma- neira mais unidos com os seus quatro vizinhos do que eram a maioria, dos Ashkenazim os Rabbis Sephardim e leaders religiosos não foram mais meros legalistas. Joseph Caro com o seu Shulhan Aruch tem a sua parte no caminho da vida do Se-
N.º 147, Sivan-Elul 5710 (Mai-Ago 1950)
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