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N.º 147, Sivan-Elul 5710 (Mai-Ago 1950)







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 2             HA-LAPID
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preciosidade. O serviço especial em Ou-
tubro mostrou quão perfeita esta histórica
sinagoga possue para os dignos e especi-
ficados fiéis entre os quais o rito Se-
phardi abunda. Talvez se diga que a
liturgia na sua melhor classificação. exem-
plo dos simples coros e melodias da con-
gregação bem como a sua tradicional
HAZANUT a qual sempre fica suficiente-
mente simples para conter a concepção
judaica tradicional da "HAZAN" ou Sha-
liach Tzibbur (o emissário da congregação)
que devem rezar com eles mais do que
para eles.

           Desenvolvimento
        da Sephardi inglesa

Os Sephardim tem um hábito de assi-
milação e absorpção das sucessivas ondas
de Sephardim emigrantes, que uma comu-
nidade que foi fundada por marranos
(Crypto-Judeus) procedentes de Espanha e
Portugal e descendentes holandeses dos
marranos, foi fundada e mantida destes
elementos e mais tarde dos vindos de Itá-
lia, Gibraltar, Índias Ocidentais, do Norte
de África, Balcãs, Levante, Egipto, Índias
do Extremo Oriente, também com uma
amalgama de Askenazim que casaram na
congregação ou foram simplesmente atrai-
dos para ela, um distinto tipo Sephardi
inglês, imediatamente no país em conjunto
com uma parte do inglês em geral e fir-
mamente leais ao judaismo).

A congregação mantém as suas pró-
prias instituições. Ela tem os seus pró-
prios MEDRASH ou colégios para o estudo
da lei sagrada, fora da qual as suas escolas
religiosas e classe tem singrado. Isto e a
sociedade funerária ou HEBRÁ, data do
século 17, mais tarde mas ainda cedo como
Instituição Anglo-judaica também o seu
hospital, suas sociedades de moral e uma
pequena congregação de caridade, muitas
das quais são agora administradas pelos
seus próprios mesários guardiões. Estas
têm servido como prototipo para os esfor-
ços de maiores comunidades nas quais as
pequenas comunidades tem muitas vezes
uma parte proeminente.

Talvez o maior exemplo de cooperação
em rigor entre as comunidades fora da
caridade propriamente dita seja a Câmara
dos Deputados. Aqui, desde 1760 os Se-



phardim concordaram em cooperar com os
Askenazim em enviar telegramas de con-
gratulação ao Rei Jorge III na sua ascenção.

Por este simples princípio se desenvol-
veu a actual câmara de deputados com os
seus múltiplos afazeres e actividades. Pre-
sentemente Bevis Marks é propriamente
obrigada a restringir o eleger de deputados
como ainda lhes chamam, mas com inten-
ção declarando modificar logo que as
actuais matérias para isso sejam removi-
das. No entretanto a congregação pode
olhar com cuidado sobre o número e qua-
lidade dos Presidentes dados à Cámara,
que inclui o grande Sir Moses Montefíore
e Sir N. J. Laski K. C., membro do conse-
lho de Cristãos e Judeus.

       Insistência do ortodoxismo

No lar religioso o Sephardi tem sem-
pre estado e permanece hoje agarrado à
religião ortodoxa Judaica. Inabilidade para
se firmar aqui criaram dificuldades em tem-
pos e alguns atribuem o cisma de 1840 e a
fundação da Sinagoga do West London a
abstinácia e à obstinácia e obscurantismo
de Bevis Marks.

A melhor resposta da congregação a
isto é firmar-se na posicão religiosa atin-
gida pelos descendentes dos Reformadores
que pediram umas leves concessões 1840.
Toda a comunidade Anglo-Judaica teria
perdido espiritualmente se a Bevis Marks
tomasse a Reforma da Sinagoga: ambos os
últimos dois Hahamim Arton e Gaster per-
deram num ponto para o bem da Anglo-
-Judiaria: e os Sephardim, que cedo reassu-
miram amigáveis relações com aqueles que
os deixaram para fundar a Reforma da 
Congregação em Berkeley Street e nunca 
mais voltaram desenvolvendo e atraindo a
a si mais um século a sua distinta religiao
e atitude cultural.

         Interpretação moderna

Provavelmente devido a felizes aciden-
tes da história que os perservam na ma-
neira mais unidos com os seus quatro
vizinhos do que eram a maioria, dos
Ashkenazim os Rabbis Sephardim e leaders
religiosos não foram mais meros legalistas.
Joseph Caro com o seu Shulhan Aruch tem
a sua parte no caminho da vida do Se-


 
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